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PARECER TÉCNICO


Em atenção ao Oficio
33/208 de 11 de janeiro de 2008 onde V.Sa. solicita informações sobre a
existência de estudos sobre a feição anômala de Natividade da Serra,
informamos:


1. Efetivamente
fomos apresentados á feição através de fotografias do local trazidas ao
INPE por pessoa que se interessa por arqueologia e que teve a
oportunidade de visitar o local como turista.


2. A análise feita
nestas fotos mostrou que o local é conformado por blocos de rocha
cristalina com formas não compatíveis com aquelas que seriam de se
esperar, a partir de um processo erosivo tradicional. Ao invés de uma
esfoliação esferoidal, na verdade os blocos se apresentavam tipicamente
com arestas vivas, cortados segundo grandes paralelepípedos com
aproximadamente 2 metros de altura e base de 1 m2, aproximadamente,
seguindo a escala de pessoas que se encontravam ao redor.


3. Especialmente um
bloco, este sub-arredondado, mas com uma aresta viva no topo, nos chamou
atenção por mostrar uma textura granular típica de rocha bem rara, que
costuma ocorrer no derrames vulcânicos submarinos, no inicio de um
processo formador de montanhas. Esta textura é conhecida na literatura
geológica como "spinifex”.  Tratava-se portanto de rochas muito antigas.
O mapa geológico da região editado pelo IPT aponta aquela seqüência de
rochas como pertencentes ao Complexo Costeiro, cujas datações alcançam
mais de 2.5 bilhões de anos.


4. A organização
estrutural da feição e o fato de ser edificada por rochas ímpares, cuja
escultura (em pedra) não é parte da cultura dos nossos paleoíndios
brasileiros, chamou nossa atenção de que poderia se tratar de um
monumento de origem arqueológica mais antiga do que as culturas
comumente conhecidas no Brasil.


5. Assim, procuramos
paralelos, tanto na literatura arqueológica quanto na literatura de
Sensoriamento Remoto. Encontramos paralelos em vários locais,
ressaltando-se os monumentos pré-colombianos do sudoeste americano e
aquele do Stonehenge, na Grã-Bretanha. Reconhecemos também outros
monumentos ou sinalizadores descritos na costa da Inglaterra que seriam
indicadores ou atalaias para os antigos navegadores se comunicarem, por
serem as rotas recorrentes no tempo, assim como são também os sítios
arqueológicos tradicionais. Artefatos em rochas cristalinas na América
do Sul é particularidade dos incas e dos seus ancestrais que trabalhavam
um tipo de rocha granítica ou granitóide pouco fraturada, de textura
muito homogênea que permite escultura em grandes blocos. Este parece
também ser o caso de Natividade da Serra.


6. Devemos lhe
informar por fim de que não publicamos até agora nenhum trabalho
cientifico sobre o assunto, visto que as dúvidas são bem maiores do que
as certezas. Existem as reportagens de jornal que traduzem bastante o
que já sabemos, mas também traz muito do entusiasmo natural que estes
assuntos provocam nos editores de notícias.


7. Observamos também
que não fizemos nenhuma visita ao local, o que deverá ocorrer assim que
estivermos com todas as informações de escritório prontas.


Ficamos à sua disposição para outros esclarecimentos.


 


Paulo Roberto Martini


Geólogo



————–



4.6. Anexo: Artigo do Jornalista Julio Ottoboni publicada em 2009 no jornal Gazeta do Povo de Curitiba-PR

Descoberta pirâmide no Brasil 


Arqueólogo da USP diz que achado pode revelar a presença de culturas antigas e muito avançadas

Curitiba – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estuda
uma estrutura feita de granitos, que pode vir a ser a primeira
pirâmide do Brasil. O geólogo e especialista em sensoriamento remoto,
Paulo Roberto Martini, chegou a uma conclusão inicial. Essa composição
de rochas foi feita pelo homem. O monumento foi descoberto por acaso,
numa fazenda no município paulista de Natividade da Serra, nos
limites do Parque Estadual da Serra do Mar. São imensas pedras
cortadas e empilhadas na forma de degraus até seu topo. "Ainda é cedo
para afirmar algo de concreto, mas estamos diante de uma construção
feita por uma civilização primitiva avançada”, destaca o cientista.

Além de um amontoado de pedras, esse também é o mais novo mistério da
arqueologia brasileira e coloca sob discussão a historia atual da
ocupação do território brasileiro no período pré-descobrimento.


Basta ter contato com os milhares de blocos graníticos recortados e
distribuídos na encosta de um morro para que surjam inúmeros
questionamentos. Que cultura seria está ? Em quanto tempo fizeram essa
edificação ? Por que e quando foi construída? Perguntas que
dificilmente serão respondidas de pronto, mas que prometem gerar um
turbilhão de dúvidas, polêmicas e especulações.


O local fica próximo a um riacho, que poucos metros a frente deságua
no Rio Paraibuna. Os imensos blocos graníticos, cortados com precisão,
continuam parcialmente empilhados. Com o tempo acabaram por perder o
traço construtivo original, mais inclinado e no formato de uma grande
escada ascendente. Os imensos tijolos podem ser visto na superfície.
Uma boa parte se encontra soterrada pela erosão e outra ainda sustenta
a estrutura em largas paredes. Vários, porém, se deslocaram com a
ação do tempo. As chuvas e o peso das rochas recalcou o terreno,
fazendo-os escorregar ou mesmo criar pequenos empilhamentos.


Basta remover um pouco da terra acumulada para se desvendar uma
complexa armação. As pedras, geralmente em formato retangular, variam
de 1 a 2 metros de comprimento, de 0,40 a 0,70 metro de espessura
por 0,80 a 1 metro de largura. Foram assentadas bem unidas e os vãos
– quando existiam – foram completados com pedras menores e fixadas
por uma mistura de barro, semelhante a argamassa. Duas faces do
monumento estão recobertas pela mata. Nestes locais se encontram
centenas de pedras, tendo as raízes das árvores tendo movimentado
diversas delas.


Numa tentativa de desvendar maiores detalhes do monumento, uma das
faces acabou sendo alvo de escavações sem qualquer critério feitas
pelos empregados da fazenda, incluindo a remoção de grandes pedras com
o uso de tratores de esteira. A lateral da esquerda ainda não foi
mexida. Entretanto, outro aspecto intrigante está nos ecos que podem
ser provocados. As batidas de um vergalhão de ferro dentro dos buracos
que surgiram é possível ouvir a ressonância.


Provavelmente o efeito do som refletido numa câmara existente no
interior da pirâmide. Usando a barra de ferro como instrumento
improvisado foi capaz também de se ter uma noção da largura da parede.
Provavelmente ela ultrapasse a um metro.


Técnica desconhecida


Entretanto, o intrigante é que essa região era habitada pelos índios
Tamoios, que desconheciam a tecnologia empregada no corte de blocos de
pedra e sequer tinham a tradição de criar monumentos neste estilo.
Segundo moradores do lugar, outras construções semelhantes se
encontram numa propriedade vizinha. Essas, porém, estão recobertas
pela Mata Atlântica e o acesso é dificultado pela densa vegetação.


Para o arqueólogo da Universidade de São Paulo (USP) e especializado
nos sítios na costa paulista, Plácido Cali, essa composição é única no
País. E esse achado por revelar a presença de outras culturas, mais
avançadas tecnologicamente, que as tradicionais nações indígenas que
povoavam essa faixa da América do Sul. "Com certeza isto não é obra
dos índios que conhecemos”, comenta o pesquisador. As primeiras
imagens deste monumento foram encaminhadas ao INPE pelo proprietário
da Fazenda Palmeiras, Carlos Frahya, no final do ano passado. As fotos
chegaram no final do ano passado ao pesquisador Paulo Roberto
Martini. Uma surpresa enigmática, que passou a ser alvo de estudos do
cientista. E como qualquer mistério, quanto mais se pesquisa maior é o
crescimento das dúvidas. "A textura das pedras é diferente,
principalmente em alguns locais da edificação”, comenta o geólogo.


Segundo Martini, o tipo de rocha encontrada no local tem cerca de 2
bilhões de anos e fazem parte do Complexo de Varginha. Essa formação
natural se estende pela Serra do Mar, começando nas proximidades de
São Paulo seguindo até a Serra da Bocaina, na divisa com o Rio de
Janeiro, e adentra a porção fluminense. Porém sua largura é pequena,
alcançando algo próximo a 6 quilômetros. "Uma explicação geológica
seria a erosão ter chegado à raiz das montanhas e provocado esse
afloramento granítico, mas não há como explicar os cortes e a
disposição das pedras”.


Esse tipo de rocha é de origem vulcânica e se forma com os primeiros
derrames de lava no fundo do oceano, quando se dá início a formação
das cadeias montanhosas. O tipo de entalhe das pedras é muito próximo
ao utilizado pelas civilizações pré-incaicas, que habitaram os Andes.
Ou mesmo dos fenícios, que eram exímios navegadores e utilizavam
grandes marcos de pedras para que grupos de sua mesma cultura pudessem
se orientar tanto no mar como em terra.


Como Natividade da Serra é situada dentro do eixo Rio-São Paulo, os
indígenas encontrados na época do descobrimento nesta região só
usavam pedras para ponta de fechas, arpões e machadinhas. "Até o momento
não há registros que esses povos nativos fizessem monumentos de
pedras entalhadas, principalmente usando grandes e pesados blocos”,
salienta o cientista.


Em suas pesquisas, Martini descobriu em manuais de sensoriamento
remoto (sistema que produz imagens da superfície do planeta a partir
de satélite) semelhanças na formação de Natividade da Serra com outras
construções de culturas primitivas avançadas, que habitaram o próprio
continente americano. "Os monumentos de sinalização do Novo México
são muito parecidos com esse encontrado aqui”, afirma.


Mistério reforçado


Na tentativa de evitar algum aspecto meramente especulativo, o
geólogo chega a uma conclusão óbvia. "Não há dúvida que aquilo é algo
muito antigo e feito pelo homem”. O cientista foi buscar outras
informações no Manual sobre Arqueologia Brasileira e pode constatar
que o uso das rochas cristalinas pelo indígena brasileiro é
desconhecido. Embora existam as edificações nas Reduções Jesuíticas,
no Sul do país. "Mas lá se trata de arenitos. A típica cultura
rochosa-granítica conhecida na América do Sul é a dos Incas”, observa.


Entretanto, outra formação encontrada na altura da entrada da estrada
de Salesópolis, que liga a Rodovia dos Tamoios, no litoral norte
paulista até a região metropolitana, foi identificada em pesquisas
anteriores feitas pelo INPE a ocorrência de granulitos, rochas muito
antigas compatíveis com aquelas próximas do cume da Serra da
Mantiqueira.


A dúvida agora é saber se há ligação entre a possível pirâmide com
outros monumentos e formações encontradas. "Não sei ainda se ela
poderia estar alinhada com o que encontramos próximo a Tamoios ou se
há ligação entre elas, apesar de estarem relativamente bem próximas”,
comentou Martini.


A descoberta desta possível pirâmide reabriu a discussão sobre a
presença dos Incas no território brasileiro. Eles teriam percorrido um
caminho entre os Andes e a costa atlântica, conhecido como Peabiru.
Essa antiga estrada e seus ramais cortavam os territórios atuais dos
estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Um possível elo entre
ambas ocorrências tem surgido como lógica aos pesquisadores, que dão
agora seus primeiros passos para desvendar esse mistério.


Júlio Ottoboni


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